Não poderia deixar de falar sobre esse assunto e aqui registrar o peso e a importância que a amamentação teve, e ainda tem, na minha maternidade. Hoje, após mais de 26 meses vivendo essa mágica experiência, CF (natural e espontaneamente) perde o interesse pelo peito. Esse poderia ser um motivo de vibração, de vitória, já que foi uma decisão dele e não precisei de nenhum esforço para tal conquista (como a maioria das mães tem que fazer). Mas confesso que, mesmo sabendo que poderia ser mais doloroso, é muito difícil encerrar esse ciclo. Na amamentação eu vivi diferentes sensações e experiências, desde a mais difícil à mais prazerosa. Para amamentar meu filho, ainda pequenino, tive que ultrapassar as dores e as dificuldades (tive fissuras que persistiram por mais de um mês) para só então descobrir o quanto era maravilhoso e satisfatório alimentar meu bebê com o leite materno. E por meses ficamos só eu e ele a nos preencher. Quando ele não se locomovia, nem falava, nem comia qualquer coisa, somente existia a mãe e, para mim, só existia ele. Vivi esse período de forma intensa e dedicada e conheci o mais profundo do amor. Como era bom abraçá-lo e admirá-lo enquanto ele mamava. Como ele ficava calmo.... Como ficava feliz! Assim ele foi crescendo, crescendo... E muitos se admiravam por, aos dois anos, ainda mamar. Cada um com uma opinião distinta (a favor ou contra), mas nada interferia na minha vontade, que sempre foi amamentar enquanto pudesse e ele quisesse. Até que ele, aos dois anos e dois meses (quase três), descobriu que achava estranho ficar no peito (Rsrsr, sim, começou a achar esquisito). CF passou a dizer não ao que ele mais gostava e nunca negava. E, somente agora, passei a perceber que ele não é mais um bebê (enquanto mamava sentia sempre pequenino, mesmo quando os outros se surpreendiam pelo seu tamanho em meus braços). Difícil descrever aqui a falta que me faz. Talvez a maioria não entenda - já que quase todas as minhas amigas não concordavam. Mas fica aqui registrado que durante esses dois anos eu vivi momentos de prazer, satisfação e amor (tudo junto) e, se pudesse, viveria novamente - e mais! Apesar de todos os obstáculos que tive que ultrapassar no início, afirmo que, diferente do que muita gente imagina, a amamentação nunca me atrapalhou em nada. Já ouvi muitas pessoas dizerem que interfere no sono (porque os pequenos querem dormir mamando), na alimentação (muitos substituem a comida pelo peito), entre outros quesitos, mas conosco não houve nada disso. CF nunca deixou de comer e à noite o peito era 'proibido' ( há muito tempo ele não mamava à noite). Por essas e outras só tenho grandes e boas lembranças dos maiores e melhores momentos da minha vida! Quando vivi a maternidade da maneira mais intensa! Mas chegou a hora de parar. E assim se encerra mais uma etapa...para mim a mais marcante de todas!
Meu Deus! Que texto emocionante pra mim. Vivo ainda intensamente com o Pedro, meu filho, a amamentação. Claro que bem menos do que quando era um neném, mas ele não quer deixar e eu também sei que vou sofrer quando ele quiser parar. Mas é isso, ciclos que se encerram. E outros que começam. Que bom que você teve a oportunidade e o prazer de amanetar até agora o Cayo. Tem mães que não puderam amamentar seus filhos, e pense no privilégio grande que você teve. E que o seu leite o alimentou e deu força para que ele fosse esse menino lindo e saudável que é! Um beijo grande e quando chegar a minha hora, pode esperar que vou bater à sua porta e querer conversar muuuito! Beijo! Angela Serpa
ResponderExcluirBELO TEXTO MARISA! EXPRESSA DE FORMA EMOCIONANTE ESSE PERÍODO TÃO LINDO QUE É A AMAMENTAÇÃO!QUE CAYO FELIPE CONTINUE CRESCENDO COM SAÚDE,ENERGIA E FELICIDADE! ABRAÇÃO!ROSIANE RODRIGUES
ResponderExcluir*amamentar
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