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sexta-feira, 22 de março de 2013

Amamentação: o momento de parar!

Não poderia deixar de falar sobre esse assunto e aqui registrar o peso e a importância que a amamentação teve, e ainda tem, na minha maternidade. Hoje, após mais de 26 meses vivendo essa mágica experiência, CF (natural e espontaneamente) perde o interesse pelo peito. Esse poderia ser um motivo de vibração, de vitória, já que foi uma decisão dele e não precisei de nenhum esforço para tal conquista (como a maioria das mães tem que fazer). Mas confesso que, mesmo sabendo que poderia ser mais doloroso, é muito difícil encerrar esse ciclo. Na amamentação eu vivi diferentes sensações e experiências, desde a mais difícil à mais prazerosa. Para amamentar meu filho, ainda pequenino, tive que ultrapassar as dores e as dificuldades (tive fissuras que persistiram por mais de um mês) para só então descobrir o quanto era maravilhoso e satisfatório alimentar meu bebê com o leite materno. E por meses ficamos só eu e ele a nos preencher. Quando ele não se locomovia, nem falava, nem comia qualquer coisa, somente existia a mãe e, para mim, só existia ele. Vivi esse período de forma intensa e dedicada e conheci o mais profundo do amor. Como era bom abraçá-lo e admirá-lo enquanto ele mamava. Como ele ficava calmo.... Como ficava feliz! Assim ele foi crescendo, crescendo... E muitos se admiravam por, aos dois anos, ainda mamar. Cada um com uma opinião distinta (a favor ou contra), mas nada interferia na minha vontade, que sempre foi amamentar enquanto pudesse e ele quisesse.  Até que ele, aos dois anos e dois meses (quase três), descobriu que achava estranho ficar no peito (Rsrsr, sim, começou a achar esquisito). CF passou a dizer não ao que ele mais gostava e nunca negava. E, somente agora, passei a perceber que ele não é mais um bebê (enquanto mamava sentia sempre pequenino, mesmo quando os outros se surpreendiam pelo seu tamanho em meus braços). Difícil descrever aqui a falta que me faz. Talvez a maioria não entenda - já que quase todas as minhas amigas não concordavam. Mas fica aqui registrado que durante esses dois anos eu vivi momentos de prazer, satisfação e amor (tudo junto) e, se pudesse, viveria novamente - e mais! Apesar de todos os obstáculos que tive que ultrapassar no início, afirmo que, diferente do que muita gente imagina, a amamentação nunca me atrapalhou em nada. Já ouvi muitas pessoas dizerem que interfere no sono (porque os pequenos querem dormir mamando), na alimentação (muitos substituem a comida pelo peito), entre outros quesitos, mas conosco não houve nada disso. CF nunca deixou de comer e à noite o peito era 'proibido' ( há muito tempo ele não mamava à noite). Por essas e outras só tenho grandes e boas lembranças dos maiores e melhores momentos da minha vida! Quando vivi a maternidade da maneira mais intensa! Mas chegou a hora de parar. E assim se encerra mais uma etapa...para mim a mais marcante de todas!

quinta-feira, 21 de março de 2013

A primeira greve de fome

Aos dois anos e dois meses, Cayo Felipe sempre teve uma boa alimentação e, mesmo  com uma ajudinha aqui ou uma dificuldade ali, fazia todas as refeições de maneira satisfatória. Havia até mesmo quem se admirasse com o tamanho do seu prato no almoço. Porém, nessa última semana descobri que, além de ser uma fase inevitável, é possível sobreviver sem comer. Acometido por uma virose (a pior de todas até então) CF fechou a boca e não teve agrado que o fizesse mudar de  ideia. Como é de se esperar de uma mãe de primeira viagem (ainda mais sendo alguém com os nervos aflorados como eu, rsrs) fiquei em desespero sem saber como agir numa situação nova como essa. Chorava, inventava pratos novos, tentava agradar... Tudo em vão! E um dia após o outro a comida ia para o lixo. Nem comia ele, nem eu ( quando estou ansiosa não consigo comer). E assim a greve de fome persistiu por quase uma semana (achava que nunca mais ele fosse voltar a se interessar por comida, rsrsrs). Passada essa dolorosa experiência (agora mais magrinho,rsrs)posso dizer que teve um lado positivo: aprendi a relaxar mais e a me preocupar menos quando o assunto é alimentação. Na verdade tudo tem o seu tempo e de nada adianta tanta regra. Paciência, mais uma vez, é a palavra chave! E tudo passa!